A primeira defesa!

Parabéns ao Mestre Henrique César Rezende e Souza, que defendeu seu projeto “AGÊNCIAS DE CORREIOS EM CONTAINERS METÁLICOS: UMA PROPOSTA PARA MELHORIA DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO A PARTIR DA INOVAÇÃO ” no dia 15/12/2016 no Centro Universitário UNA. Sucesso!

Algumas reportagens relacionadas ao projeto:

https://www.correios.com.br/para-voce/noticias/agencia-dos-correios-em-container-e-sucesso-entre-clientes-no-rio-de-janeiro     (DF)

http://blog.correios.com.br/correios/?p=20311     (DF)

http://www.amazonasnoticias.com.br/agencia-dos-correios-em-container-e-sucesso-entre-clientes-no-rio-de-janeiro/     (AM)

http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=213224     (MS)

http://www.agorams.com.br/jornal/2016/10/agencia-dos-correios-em-container-e-sucesso-entre-clientes-no-rio-de-janeiro/     (MS)

 

RESUMO

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, por determinação legal, está obrigada a garantir a Universalização dos Serviços Postais Básicos: estar presente em todos os distritos brasileiros com mais de 500 habitantes (BRASIL, 1978; BRASIL, 2011a). A baixa receita obtida em pequenos municípios ou distritos torna grande parte das agências desses locais deficitárias. Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em um Mestrado Profissional em Administração, que buscou identificar alternativas para melhoria do equilíbrio financeiro de agências próprias dos Correios. A partir da adoção da metodologia de Design Science Research, foi desenvolvido o Projeto Agências de Correios em Containers Metálicos. Esses habitáculos, após climatizados e customizados para a finalidade (observadas todas as questões legais e ergonômicas), podem ser transportados em caminhões e desembarcados nos locais desejados, atendendo às demandas emergentes, bem como promovendo inclusão social e postal. Além desse formato inovador de agências ser capaz de viabilizar a presença física dos Correios em todos os locais previstos na legislação, o conceito de atendimento em apenas 30m² (área aproximada das agências em containers) traz consigo a ideia de se diminuir a área dos imóveis convencionais que abrigam as agências de Correios em pequenos municípios, melhorando o equilíbrio financeiro dessas unidades. Foram analisadas 419 agências próprias dos Correios, sendo a maioria situada em municípios mineiros com populações inferiores a 30.000 habitantes e deficitárias, ou seja, o faturamento mensal é insuficiente para o pagamento das despesas. A análise dos dados dessas agências demonstrou que 405 (96,7%) agências possuem uma área que varia de 50 a 200 m², 323 (77,1%) possuem entre 1 e 3 empregados, e 285 agências (68%) possuem gastos entre R$ 2.100,00 e R$ 5.400,00 por empregado. Alugando-se imóveis de 40m² com valor de R$ 12,99 o m² (mediana da amostra), obteve-se uma redução de 64% do atual gasto com locação das 419 agências da amostra. Os resultados apresentados permitiriam, a partir da adoção do conceito de atendimento em agências com área menor, a redução de aproximadamente 50% da despesa total das agências situadas em pequenos mercados (componentes da amostra) transferindo-as para imóveis de aproximadamente 40m² (cuja área útil interna assemelha-se à das agências em containers), bem como minimizando os valores de aluguéis pagos por m² e ajustando-se o número de empregados por agência. Espera-se, com a implementação desses conceitos, melhorar o equilíbrio entre receitas e despesas nessas agências, viabilizando o seu funcionamento e garantindo sustentabilidade aos Correios.

 

Novo artigo publicado!

O artigo “Produção científica em dengue: um olhar a partir da Coleção Brasil da SciELO” foi publicado na Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação.

Resumo:
Classificada como Doença Negligenciada, a dengue, doença endêmica no Brasil, é considerada como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O número de infecções relacionadas à dengue aumentou nas últimas décadas devido ao aumento rápido e desordenado da urbanização, falta de saneamento e suprimento de água encanada, e a mobilidade de bens e pessoas em todo globo terrestre. Neste cenário, a importância do papel das políticas públicas é indiscutível, particularmente daquelas que orientam o investimento e o estimulo à pesquisa. Neste sentido, o conhecimento da produção científica em relação a este agravo é importante para se conhecer o perfil destas pesquisas. Este estudo trata de identificar e descrever a literatura que dá conta da pesquisa em dengue, colocada em acesso livre. A fonte de informação utilizada para buscar esta produção foi a Coleção Brasil da Scientific Electronic Library (SciELO). Os principais resultados apontam para um crescimento da produção científica a partir de 1997; uma prevalência do caráter biomédico da pesquisa realizada no país; um padrão de produção científica, em sua maioria, em co-autoria; incipiência da produção científica sobre dengue nos periódicos da área de Ciências Sociais Aplicadas e a emergência da temática Vetor como a mais importante para representar a produção na área.

GUIMARÃES, Maria Cristina Soares,; SILVA, Cícera Henrique da; LINS, Rosane A.; MATTOS, Max Cirino de; CENDON, Beatriz Valadares. Produção científica em dengue: um olhar a partir da Coleção Brasil da SciELO. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p.397-415, 2014. ISSN 1983-5116

Novo artigo publicado!

O artigo “Análise automática de citações disponíveis em arquivos XML da SciELO: o periódico Perspectivas em Ciência da Informação em números” foi publicado na Perspectivas em Ciência da Informação.

O artigo demonstra o uso de arquivos eXtensible Markup Language (XML) da Scientific Electronic Library Online (SciELO) para a criação de uma base de citações do periódico Perspectivas em Ciência da Informação. Demonstra também o uso desta base de citações fornecendo uma visão bibliométrica desse periódico para o período em que os arquivos estavam disponíveis no SciELO: 2006 a 2014, do volume 11 edição 1 ao volume 19 edição 1. Foram analisados 486 artigos, e os resultados mostraram 351 artigos com 9.301 citações usadas (135 artigos não apresentaram nenhuma citação). O principal objetivo do artigo é destacar a possibilidade de automação da análise bibliométrica a partir da metodologia proposta – e por esse motivo os dados são apresentados sem nenhum tipo de tratamento de desambiguação. São apresentados relatórios similares aos modelos iniciais de Garfield (1972) para o Science Citation Index (SCI): frequências de citações, estatísticas dos periódicos citados e estatísticas dos periódicos citantes. Sugere-se a disponibilização da base de citações, com atualização automática, de forma integrada ao site do periódico, e a aplicação da metodologia para outros periódicos indexados na SciELO.

Ciência da Informação não é bem isso…

Tenho muito respeito pelos colegas bibliotecários, mas eles mesmos concordam que não é bem assim…

Hoje, em rede nacional, cientista da informação tornou-se o novo nome do bibliotecário… uma visão pra lá de restrita, mas ganhou destaque não só na Rede Globo, como na Classificação Brasileira de Ocupações…

Vejam o Jornal Hoje do dia 30-03-15. Principalmente no minuto 2:29 (depois da propaganda)… Conforme a reportagem, é uma “adaptação ao mercado”…
http://glo.bo/1NzBCx7 (demora um pouco mas esse link já abre o vídeo)

E a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) – procurar pela palavra chave “informacao” e clicar no resultado “cientista da informação”:
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf

Talvez por falta de identidade da área?…

Adilmalá e os 40 ministérios

Era uma vez, em um lugar distante, um País das Maravilhas (PM) em que mandava o Ministério da Magia (como em Hogwarts). Acima dele, havia um grupo com desejos semelhantes aos do Gollum (Sméagoll) que corria atrás do poder do precioso Anel, denominado “Poder Transcendental”, e que formava a facção dos Poderosos comandada por Voldemort (conhecido também por Sauron).

Além dos Poderosos, existiam também as facções dos Opositores, dos Negociantes, dos Trouxas, dos Cuecões, da Imprensa, dos Hobbits e, claro, os divergentes – aqueles cidadãos normais que não se encaixavam necessariamente em uma das facções e acabavam fazendo de tudo um pouco (mesmo que em menor escala). A seguir são apresentadas essas facções.

O Ministério da Magia era o mais importante, que deixava afastados os Trouxas (no caso, diferente da história de Harry Potter, os Trouxas eram os enfeitiçados que mantinham os Poderosos no poder). Até hoje não se sabe bem quem mandava nesse Ministério, mas o comando geral dos 40 ministérios (sim, outros 39 eram necessários para a gestão – só não se sabe gestão do quê) era exercido por Adilmalá. Dizem que essa quantidade de Ministérios era necessária para conter os Negociantes (muito bem relacionados com os Cuecões), que não eram nem Poderosos nem Opositores mas se sustentavam vendendo votos – o que recentemente inclusive vem sendo veiculado em um jornal de circulação nacional chamado Diário Oficial (ou, no caso, Jornal Balcão).

Guerrilheira de mão cheia, Adilmalá comandava um exército de súditos conhecidos por Cuecões – o nome foi cunhado porque eles costumavam transportar seus pertences nas cuecas por dois motivos: para escapar das altas cobranças de impostos e para tentar criar a ilusão de que eram “cabras machos” (dado o volume na cueca). O segundo motivo foi logo abandonado, porque foi lançado um desodorante com partículas de cabra macho e eles adoravam esfregá-lo pelo corpo, sentindo-se muito poderosos –  o que os aproximava um pouco da facção homônima.

Os elevados impostos eram comparados aos 30% cobrados na Suécia. E o Ministério da Magia cuidava para que a saúde, a educação, a limpeza e a segurança do PM fossem comparáveis à Suécia. Esse sempre foi um efeito interessante criado pelo Ministério da Magia: apesar de ver e sentir na pele a real situação do país, os Trouxas continuavam a acreditar que moravam no PM e que os Opositores destruiriam tudo. Para não onerar os serviços públicos, governantes do PM enviavam seus filhos para estudar em outros países e usavam os serviços de saúde e segurança particulares.

O futebol sempre foi o esporte nacional do PM, e não o quadribol. Tanto que grandes empresas que trabalhavam junto aos Ministérios criavam seu próprio campeonato interno (a única coisa estranha é que todos eram campeões sempre), e fazia parte da cultura passar a bola – fundamento essencial para obter bons resultados. Em uma Copa do Mundo, inclusive, após uma derrota histórica, o Ministério da Magia logo tratou de convocar um dos anões da Branca de Neve para o comando da seleção para tentar reverter a situação.

O poder do Ministério da Magia era tão grande que, mesmo após não conseguir implantar a censura à facção da Imprensa, passou a publicar no Jornal Balcão a distribuição de verbas aos Cuecões. Apesar de alguns integrantes terem sido presos no passado, os Poderosos continuavam no poder.

Comandados pelo juiz S.M. (seu nome não era revelado, pois poderia estar na mira dos Poderosos) sob o pseudônimo de Frodo, os Hobbits tinham poder equivalente aos de Polícia Federal, Ministério Público e outros. Talvez o maior desejo de Adilmalá fosse comandar os Hobbits, pois sempre tratava de comentar à facção da Imprensa que eles agiam sob ordens suas.

Em uma de suas últimas empreitadas, os Hobbits haviam conseguido prender parte dos Cuecões, e as declarações obtidas em seus depoimentos estavam ajudando a esclarecer algumas atividades suspeitas que envolviam os Poderosos. A última notícia encaminhada pela Imprensa citava uma lista de 750 obras que poderiam comprometer a posse do Anel.

A última facção de nossa aventura, os Opositores, tem se destacado mais recentemente. Apesar de existirem há bastante tempo, estavam encavernados nos últimos anos, mais contidos em suas províncias de SP (Saifora Poderosos) e TB (Trem Bão) – essa última, tomada recentemente pelo Poder Transcendental. Esse foi um fato que ainda não se sabe se o Ministério da Magia agiu sobre os Trouxas ou sobre o líder dos Opositores.

Em outra frente de trabalho, os Hobbits também identificaram problemas envolvendo meios de transporte em SP, uma província ainda resistente ao Poder Transcendental. Até agora não foram citados nomes dos Opositores envolvidos no esquema – de concreto mesmo, somente as prisões de integrantes dos Poderosos. Mas vamos aguardar os próximos capítulos, torcendo pelos Hobbits!

Será que o Poder Transcendental, auxiliado pelo Ministério da Magia, continuará a iludir os Trouxas por muito tempo?

E os Opositores, conseguirão tomar o Anel?

Será que o envolvimento de Adilmalá, e mais importante, de Voldemort, serão comprovados?

Minha maior esperança é que os divergentes não parem de crescer e que o Anel seja destruído!

Um divergente inconformado (pleonasmo)

Trabalho aceito para o XV ENANCIB!

Trabalho aceito para o XV ENANCIB!

O trabalho “Produção científica em dengue: um olhar a partir da Coleção Brasil da SciELO” em parceria com o ICICT-FIOCRUZ foi aprovado para apresentação no ENANCIB!

GUIMARÃES, M. C. S.; SILVA, C. H.; OLIVEIRA, M.; SANTANA, R. A. L; MATTOS, Max Cirino de;  CENDON, Beatriz Valadares. Produção científica em dengue: um olhar a partir da Coleção Brasil da SciELO. In: XV ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 2014. Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.

 

Boa notícia! Trabalho aceito para o XV ENANCIB!

Boa notícia! Trabalho aceito para o XV ENANCIB!

O trabalho em coautoria com o mestrando Rogério Bonatti e a professora Renata Baracho foi aceito para o XV ENANCIB, em BH no próximo mês de outubro!

BONATTI, Rogério Amaral; BARACHO, R. M. A.MATTOS, Max Cirino de. Modelo de apoio a decisão em geração de energia elétrica: um estudo a partir de indicadores e parâmetros. In: XV ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 2014. Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.